Transporte passivo – Osmose
TRANSPORTE PASSIVO
OSMOSE
A osmose é um processo de transporte pela membrana em que a substância que está sendo transportada é o solvente, ou seja, a água. Esse processo, que ocorre em uma membrana semipermeável, não necessita de gasto de energia, sendo considerado, portanto, um exemplo de transporte passivo.
É importante ressaltar que todo sistema na natureza tende ao equilíbrio, e no caso dos transportes por membrana em que não há gasto de energia, a solução transportada tende a ir do meio de maior concentração para o meio de menor concentração, a fim de que as concentrações ao final do processo sejam equivalentes.
Desse modo, na osmose, a água em questão tende a fluir do meio hipotônico, em que há mais disponibilidade de água (substância que será transportada) e menor concentração de solutos, para o meio hipertônico, em que há pouca disponibilidade de água e consequentemente maior concentração de solutos.
A partir do momento em que o equilíbrio entre as concentrações foi atingido, a força osmótica, responsável por induzir o fluxo da água, se estabiliza; além disso as concentrações dos meios tornam-se equivalentes, o que significa dizer que os meios passam a ser isotônicos um em relação ao outro.
Além disso, é importante ressaltar que a osmose pode promover alteração na morfologia da célula, isto é, em sua forma. Um exemplo é a hemácia. Quando colocada em um meio isotônico, de cloreto de sódio a 0,9% por exemplo, a força osmótica entre os meios intracelular e extracelular é equivalente, e a quantidade de água que sai da célula é proporcional à quantidade que entra, não causando mudanças na conformação celular. Caso a hemácia seja colocada em um meio hipotônico, ela receberá água do meio externo, irá inchar e sofrer rompimento, processo chamado de hemólise. Por sua vez, quando essa célula é colocada em um meio hipertônico, ela irá perder água para o meio externo e irá murchar.
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