(Multivix/2021 – Medicina) Paciente João, 33 anos de idade, procurou o hospital municipal de emergências da sua cidade com quadro de febre não aferida, dor no corpo e tosse com produção de muco há 3 dias. Passou por avaliação pelo plantonista do pronto-socorro, foi medicado para os sintomas e apresentou melhora, sendo liberado após atendimento. Após 2 dias, o paciente retornou ao pronto atendimento referindo tosse, sensação de falta de ar e febre (39 graus – aferido em madrugada prévia). O médico suspeitou de COVID – 19 e solicitou o exame de RT – PCR – Transcrição reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase, sendo as amostras imediatamente coletadas da região nasal e orofaríngea. O resultado desse exame está representado abaixo:
Fonte adaptada: http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2020/v11405/pdf/edicao/96/
Sabendo que o diagnóstico molecular dos vírus, em geral, depende essencialmente do conhecimento da estrutura viral, observe a figura abaixo da estrutura do novo coronavírus (Sar-Cov-2) e responda:
A) Qual estrutura do novo coronavírus o teste de RT – PCR detecta nos casos positivos?
B) Por que a técnica de PCR permite a análise de amostras contendo uma quantidade escassa de vírus?
C) Após a recuperação de João, o exame sorológico foi realizado e apresentou o resultado abaixo:
Em relação aos anticorpos IgG, o que se pode concluir com o resultado do exame sorológico de João?
RESOLUÇÃO:
A) A estrutura do novo coronavírus detectada pelo teste RT-PCR é o seu RNA (material genético).
B) A técnica PCR permite uma amplificação da quantidade de DNA em escala exponencial. Dessa forma, em pouco tempo, tem-se uma grande quantidade de moléculas de DNA, obtidas a partir de poucas amostras.
C) Como o valor obtido está acima do valor de referência, João apresenta anticorpos para o novo coronavírus.
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