Questão resolvida envolvendo gêneros agrícolas transgênicos, da Unesp 2026

(Unesp/2026) 

O primeiro protótipo tem previsão de lançamento no mercado ainda em 2025: uma folha de mostarda geneticamente modificada para remover sua picância. A proposta foi originalmente desenvolvida pela startup de tecnologia agrícola Pairwise, que firmou um acordo exclusivo de licenciamento de produto com a multinacional alemã Bayer para desenvolver e comercializar o vegetal. As modificações foram feitas a partir de uma técnica capaz de alterar com alta precisão o DNA de animais, plantas e microrganismos, a mesma que, em 2020, rendeu às pesquisadoras Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna o Prêmio Nobel de Química.
(Raoni Schroeder. https://cienciahoje.org.br, maio de 2025. Adaptado.)

Sob os pontos de vista da geografia e da biologia, a produção de gêneros agrícolas transgênicos promove, respectivamente,
A) a redefinição do conceito de espaço rural e a validade da teoria da evolução das espécies na contemporaneidade.
B) o desenvolvimento de novas relações de trabalho no campo e a redução dos impactos antrópicos sobre os espaços naturais.
C) a ineficácia da modernização do campo diante da mão de obra não qualificada e a adaptação de espécies nativas em novos ambientes de cultivo.
D) a incorporação de saberes tradicionais nas áreas agrícolas e a interrupção de ciclos biogeoquímicos associados à vida vegetal.
E) a dificuldade no acesso de pequenos agricultores às sementes produzidas em laboratório e a descaracterização de mecanismos naturais de defesa contra predadores.

RESOLUÇÃO:
Do ponto de vista da geografia:
A geografia (especialmente a geografia agrária e econômica) estuda como o espaço é produzido e organizado, incluindo as relações de poder e acesso aos recursos.
As sementes transgênicas são produtos de alta tecnologia, desenvolvidas em laboratório e, crucialmente, são patenteadas por grandes corporações multinacionais.
Isso gera um impacto geográfico-econômico direto: o custo elevado e as restrições de patentes criam “a dificuldade no acesso de pequenos agricultores às sementes produzidas em laboratório”. Isso aumenta a dependência do pequeno produtor, favorece a concentração de terra e define quem pode ou não participar desse modelo de agricultura moderna.
Do ponto de vista da biologia:
A biologia estuda os organismos vivos e suas interações. Um mecanismo natural de defesa é uma característica que evoluiu em uma espécie para protegê-la (por exemplo, a produção de uma toxina leve, espinhos, etc.).
Quando se insere um gene em uma planta para que ela produza uma toxina inseticida (como no caso do milho Bt) ou para que resista a um herbicida, está-se alterando artificialmente sua forma de interagir com o meio, como predadores (insetos) ou competidores (plantas daninhas).
Isso é uma “descaracterização de mecanismos naturais de defesa contra predadores” (ou de interação com o ambiente). O mecanismo de defesa da planta deixa de ser o que evoluiu naturalmente e passa a ser um mecanismo projetado em laboratório.
Resp.: E

VEJA TAMBÉM:
Questão resolvida sobre organismos transgênicos, da PUC-MG
Resolução da questão sobre organismos transgênicos, da UniRedentor

BAIXAR EBOOK GRATUITAMENTE

Está pronto para transformar sua abordagem de redação no Enem de forma inovadora? Descubra como o mundo da Barbie pode enriquecer seus argumentos socioculturais.

👉 Clique aqui e baixe agora o Ebook "Enem & Barbie: Explorando Temas Socioculturais para Redação" e dê o primeiro passo rumo à nota 1000! 💖🖋️


Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*