(UniCeub/2019) Os avanços em biologia molecular têm permitido o desenvolvimento de vacinas mais seguras, constituídas não por patógenos atenuados, mas apenas por proteínas codificadas de genes clonados em larga escala.
Em linhas gerais, o protocolo para a produção desse tipo de vacina depende, sequencialmente, das etapas de
A) extração do DNA do patógeno; isolamento do gene alvo com enzimas de restrição; produção de DNA recombinante em micro-organismo com enzimas de restrição e DNA ligase; reprodução dos micro-organismos recombinantes; isolamento da proteína imunizadora; produção da vacina a partir dos antígenos.
B) extração dos anticorpos do patógeno; fragmentação dos anticorpos com enzimas de restrição; separação dos fragmentos em gel de agarose (eletroforese); clonagem dos fragmentos mais densos em micro-organismos; isolamento dos fragmentos em centrífugas; produção da vacina a partir dos fragmentos.
C) purificação do RNA do patógeno; estudo da expressão gênica por northern blot; isolamento dos pedaços codificantes de RNA; enriquecimento dos meios de cultura de micro-organismos recombinantes com os trechos codificantes de RNA; isolamento do DNA dos micro-organismos inertes; produção da vacina a partir do DNA dos micro-organismos inertes.
D) extração dos patógenos do paciente; separação dos antígenos em gel de agarose (eletroforese); multiplicação dos antígenos mais numerosos pela técnica de PCR; inoculação dos antígenos multiplicados com microsseringas em micro-organismos; inativação dos micro-organismos por pasteurização; produção da vacina a partir do extrato pasteurizado.
E) indução de crescimento da cultura de patógenos por meio da enzima DNA polimerase; inoculação dos patógenos em equinos; extração de sangue dos equinos após apresentarem resposta imune; extração do sobrenadante do hematócrito equino; aplicação de coquetel de enzimas de restrição no sobrenadante purificado; produção de vacina intravenosa.
RESOLUÇÃO:
O desenvolvimento de vacinas utilizando biotecnologia moderna segue um protocolo específico, baseado na clonagem e expressão de genes codificadores de proteínas do patógeno. A seguir, as etapas do processo:
* Extração do DNA do patógeno – O DNA do patógeno contém os genes que codificam proteínas capazes de estimular o sistema imunológico.
* Isolamento do gene alvo com enzimas de restrição – As enzimas de restrição cortam o DNA em locais específicos para isolar o gene de interesse.
* Produção de DNA recombinante em micro-organismo – O gene isolado é inserido em plasmídeos e introduzido em micro-organismos, como bactérias ou leveduras, por meio da ação de enzimas de restrição e DNA ligase.
* Reprodução dos micro-organismos recombinantes – Os micro-organismos que contêm o gene alvo se multiplicam, produzindo grandes quantidades da proteína desejada.
* Isolamento da proteína imunizadora – A proteína expressa é isolada e purificada para ser usada na vacina.
* Produção da vacina a partir dos antígenos – A proteína imunogênica é formulada com adjuvantes para estimular a resposta imune do organismo ao ser vacinado.
Resp.: A
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre produção de insulina por meio da engenharia genética, da UEMG
– Resolução da questão sobre engenharia genética, do Pism-UFJF 2021
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