Questões discursivas resolvidas sobre moluscos

01) (FUVEST/2023) Quem mora ou já visitou Alagoas sabe que o sururu é uma tradição na culinária local e uma fonte de renda para quem vive às margens da lagoa Mundaú. Mas o tradicional molusco alagoano sumiu da lagoa. Desde as chuvas de junho, o sururu não é mais encontrado, deixando pelo menos 3.000 pessoas sem o sustento gerado pela pesca e tratamento do molusco. Ao mesmo tempo, uma espécie de bivalve invasor (classe de moluscos à qual também pertence o sururu), com origem na América Central e distribuída em diversos ambientes estuarinos pelo mundo, ganhou terreno e ameaça tomar o local, numa disputa com a espécie nativa. Segundo um biólogo explicou, “há um grande risco de essa espécie invasora se adaptar bem e começar a disputar e dominar o alimento e o espaço do sururu, cuja população está em queda no número de indivíduos”. O bivalve invasor não tem valor de mercado e, quando pescado, é descartado de volta. O “sururu já vinha sofrendo com uma forte pressão por conta dos poluentes e pesca sem controle, mas as fortes chuvas em junho e julho em Alagoas diminuíram a salinidade da água e uma grande quantidade de matéria orgânica, lixo, esgotos, resíduos e principalmente sedimentos levados pelo rio Mundaú se acumularam lá”, afirma o biólogo. Sem o sururu, a comunidade está apreensiva porque a população da orla sofre com
prejuízos e falta de renda, já que, na comunidade, uma parte das pessoas saía nos barcos para pescar e outra tratava o sururu em um processo chamado de despinicar (que é tirar o produto do molusco de dentro da casca).
Adaptado de “Patrimônio de Alagoas, sururu sofre com espécie invasora e some de lagoa”, publicado no UOL em 28/08/2022.

A) A que parte do indivíduo corresponde o “produto do molusco” que é referido no texto no processo de “despinicar”?

B) Baseado no texto, cite, no espaço reservado na folha de respostas, um fator biótico e um fator abiótico, com suas respectivas causas, que estão relacionados ao desaparecimento do sururu na lagoa Mundaú.

C) Cite um risco para a saúde humana associado ao consumo de espécies de bivalves e uma forma de prevenir esse risco ao consumir essa iguaria.

02) (Pism – UFJF) A figura abaixo é uma representação das principais características corporais encontradas no Filo Mollusca. Os
números I, II e III representam algumas classes de moluscos.

A) Denomine uma classe da figura acima que inclui moluscos com rádula e outra sem rádula:

B)  Como os moluscos sem rádula se alimentam?

C) Cite um exemplo que demonstra a importância ecológica dos bivalves.

03)  (Unicid/2016)  Lesma, caracol, lula e polvo pertencem ao filo Mollusca.

A) Quais os dois tipos de circulação encontrados nos animais citados?

B) As lesmas e os caracóis deixam um “rastro viscoso” por onde se locomovem. A lula e o polvo expelem um jato de tinta em determinadas situações. Explique as vantagens adaptativas destas duas ações.

04) (Unisa/2017) Analise os seguintes animais invertebrados.

A) Qual desses animais possui uma estrutura que, visivelmente, dificulta a ação de um predador? Cite outra vantagem que essa estrutura traz ao animal em questão.

B) O minhocuçu e o caracol são animais celomados e a planária é um animal acelomado. O que é celoma e qual a importância do líquido contido em seu interior?

05) (Unicamp) Uma dona de casa, querendo preparar uma caldeirada de frutos do mar, obteve uma receita que, além de vegetais e temperos, pedia a inclusão de cação, camarão, lagosta, mexilhão e lula. Ela nunca havia preparado a receita e não conhecia os animais. O filho explicou que esses animais eram: um peixe cartilaginoso (cação), crustáceos (camarão e lagosta) e moluscos (mexilhão e lula).

A) Indique duas características exclusivas dos moluscos que poderão permitir sua identificação pela dona de casa.
B) Ao comprar o peixe, a dona de casa não encontrou cação e comprou abadejo, que é um peixe ósseo. Além da diferença quanto ao tipo de esqueleto, indique outras duas diferenças que os peixes ósseos podem apresentar em comparação com os peixes cartilaginosos.

 

RESOLUÇÃO:
01) 
A) Ao “despinicar” o molusco, extrai-se sua massa visceral.
B) Fator biótico: predação.
Causa: a caça predatória, para uso do molusco na alimentação humana, ou mesmo, venda.
Fator abiótico: Salinidade.
Causa: As chuvas frequentes alteram a salinidade da lagoa, alterando a faixa de tolerância à sobrevivência e reprodução do sururu.
C) Risco: contaminação por coliformes fecais.
Uma forma de prevenir esse risco: ingerir os moluscos cozidos ou provenientes de fontes não poluídas.

02) 
A) Com rádula: Gastropoda
Sem rádula:Bivalvia
B) As minúsculas partículas de alimento presentes no meio são captadas através dos cílios e filtradas nas brânquias.
C) São bioindicadores da qualidade da água, pois são animais filtradores e capazes de concentrar toxinas e poluentes presentes na água.

03) 
A) Na lesma e no caracol a circulação é aberta; na lula e no polvo, a circulação é fechada.
B) O rastro viscoso deixado pelas lesmas e caracóis é devido ao muco liberado pelas glândulas pedais, o que facilita a locomoção desses animais.
O jato de tinta expelido pelos polvos e lulas é um mecanismo de defesa, dificultando a sua visualização pelo predador.

04) 
A) O animal que apresenta uma estrutura que dificulta a ação de um predador é o caramujo. Essa estrutura também reduz a perda de água pelo molusco.
B) O celoma é uma cavidade corporal completamente revestida por mesoderma.
O líquido presente em seu interior auxilia no transporte de substâncias ao longo do corpo.

05) 
A) Presença de rádula; presença de concha com manto; corpo dividido em cabeça, pé e massa visceral….

B) Peixes ósseos possuem de 4 a 6 pares de fendas branquiais, cobertas por opérculo; os peixes cartilaginosos possuem de 5 a 7 pares de fendas branquiais, sem opérculo.
Os peixes ósseos possuem escamas achatadas, de origem dérmica. Os peixes cartilaginosos possuem escamas placoides, de origem dermoepidérmica.

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