(PUC-SP) Uma barreira geográfica separou a população A em dois grupos designados por A1 e A2. Com o decorrer do tempo A1 e A2 foram se diferenciando e deram origem, respectivamente, a duas populações designadas por B1 e B2. Indivíduos de B1 e B2 foram levados para laboratório e, cruzados, produziram todos os descendentes estéreis e com sérios problemas genéticos.
Com relação à descrição acima, foram aventadas as seguintes hipóteses:
I. A1 e A2 podem ter passado por estágios em que deram origem a subespécies;
II. B1 e B2 podem ser duas espécies distintas;
III. As proteínas produzidas por indivíduos das populações A1 e A2 devem apresentar maior semelhança entre si do que as produzidas por B1 e B2.
Pode-se considerar
A) apenas I e II viáveis.
B) apenas I e III viáveis.
C) apenas II e III viáveis.
D) I, II e III viáveis.
E) apenas uma delas viável.
RESOLUÇÃO:
O enunciado mostra um caso de especiação alopátrica, isto é, a formação de novas espécies com isolamento geográfico.
Após a fragmentação da população A em duas populações (A1 e A2), diferenças foram se acumulando entre elas e, após algum tempo, A1 e A2 passaram a constituir subespécies da espécie A.
Com o passar do tempo e o acúmulo de novas diferenças, as duas populações passaram a constituir espécies diferentes (do cruzamento entre elas surgiram descendentes estéreis).
Como A1 e A2 são populações derivadas da população A (não são espécies novas), as proteínas produzidas por indivíduos dessas duas populações devem apresentar maior semelhança entre si do que as proteínas produzidas por indivíduos das populações B1 e B2.
Resp.: D
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