(Unec/2019) CRISPRs são regiões do genoma bacteriano que ajudam a defender contra vírus invasores. Estas regiões são compostas de
repetições curtas de DNA (diamantes negros) e espaçadores (caixas coloridas). Quando um vírus novo infecta pela primeira vez
uma bactéria, um novo espaçador derivado do vírus é incorporado entre os espaçadores existentes. Esses espaçadores são os
genomas dos vírus. A sequência CRISPR é transcrita e processada para gerar moléculas curtas de RNA CRISPR. O RNA CRISPR
guia a maquinaria molecular bacteriana para uma sequência-alvo correspondente à dos vírus invasores que corta e destrói o
genoma viral invasor. Além das aplicações que abrangem as defesas imunológicas bacterianas, os cientistas aprenderam como
aproveitar a tecnologia CRISPR no laboratório para fazer alterações precisas nos genes de organismos tão diversos como
moscas de frutas, peixes, ratos, plantas e até mesmo células humanas.
O potencial dessa técnica é grande podendo agir nas seguintes situações, EXCETO:
A) Reverter a distrofia muscular e diabetes tipo 1.
B) Produzir células sanguíneas resistentes ao vírus da AIDS.
C) Melhorar as culturas de micro-organismos usados na indústria.
D) Realizar o tratamento em pessoas tetraplégicas por lesão medular na tentativa do retorno de sua mobilidade.
RESOLUÇÃO:
A leitura do enunciado, juntamente com a análise da figura fornecida, deixa claro que a técnica CRISPR (Conjunto de Repetições Palindrômicas Curtas Regularmente Espaçadas) pode ser empregada para edição de genomas. Dentre as opções citadas, a única que não envolve genes é a recuperação da mobilidade em pessoas tetraplégicas, o que tem sido tentado por meio de células tronco.
Resp.: D
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