Resumo sobre necrose e apoptose

NECROSE E APOPTOSE

Existem diversas situações que podem provocar uma lesão celular e provocar a morte da célula. Dentre essas situações, podem ser citados estímulos físicos (ex.: queimaduras, traumas), falta de O2 (hipóxia), agentes químicos, agentes biológicos (patológicos), erros no DNA (mutações) e até desequilíbrios nutricionais.

A necrose corresponde à morte da célula por ação de enzimas lisossômicas, com a destruição da célula (citólise / autólise) e está sempre associada a uma causa patológica.
Em decorrência da destruição celular, restos de membranas e de outros componentes são reconhecidos como antígenos e ocorre instalação de um processo inflamatório.

Célula sofrendo necrose (Extraído de Fundamentos de biologia celular – Alberts – pág. 635)

A inflamação (do latim inflammatio = atear fogo) é uma resposta do organismo a uma agressão. No processo inflamatório ocorre vasodilatação (por ação da histamina), o que aumenta a circulação de sangue no local e facilita a saída de líquidos (o que causa o edema = inchaço) e de células de defesa (processo conhecido como diapedese). Com a maior circulação sanguínea, o local fica mais avermelhado (rubor) e mais quente. Devido à compressão de terminações nervosas, os processos inflamatórios doem.

A apoptose (morte celular programada) é um processo de morte celular em que não ocorre citólise e, consequentemente, não há formação de processo inflamatório. Na apoptose ocorre ativação de enzimas que degradam o DNA nuclear e as proteínas citoplasmáticas; a membrana plasmática permanece intacta, porém, com alterações suficientes para que a célula seja reconhecida como alvo fagocitário.
A apoptose ocorre, por exemplo, em processos fisiológicos (ex.: morte de células em processos embrionários; involução de certos órgãos; morte de neutrófilos após processos inflamatórios; renovação de células epiteliais; regressão da cauda do girino; eliminação de tecido larval durante a metamorfose de insetos e anfíbios) e  patológicos (apoptose por ação de drogas antitumorais; células infectadas por vírus; células com DNA danificado)

À esquerda um leucócito normal; à direita, um leucócito sofrendo apoptose. (Extraído de Biologia de Campbell. 10ª ed. página 227)

Um exemplo bastante compreendido de apoptose é a por erro na duplicação do DNA durante o período S da intérfase. Após esse período, a célula passa por uma checagem, para verificação se o DNA foi duplicado corretamente e, então, a célula entrar em divisão. A proteína p53 faz essa verificação. Caso o DNA esteja errado, a p53 tenta consertá-lo e, caso não consiga, induz a célula a entrar em apoptose (através da ativação de enzimas chamadas caspases que fragmentam o DNA nuclear em pedaços com 200 nucleotídeos, que serão eliminados como corpos apoptóticos). Dessa forma, pode-se prevenir a formação de um tumor.

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