(UVV/2021) Há muito tempo, a noção de transformação contínua que ocorre com todos os seres vivos é tão familiar como a ideia de que as células são as unidades da vida, bem como o DNA é o material genético dos seres vivos. O processo evolutivo é constante e ocorre de forma muito lenta e, na maioria das vezes, tornam as espécies mais aptas a sobreviver no seu ambiente. Até hoje, muitas discussões acerca da evolução são constantes entre os estudiosos, na tentativa de desvendar os mecanismos que induzem todo o processo. Eles fazem uso de numerosos fatos acumulados que comprovam o processo evolutivo.
Disponível em: Silva Junior, César da; Sasson, Sezar; Caldini Junior,Nelson. Biologia 6.ed. SP: Saraiva, 2015. p. 772-775. Adaptado.
Entre as evidências da evolução, pode ser considerado
A) o estudo comparativo da anatomia dos animais que, mesmo aparentemente muito diferentes, parecem ser constituídos segundo um mesmo plano básico, como coluna vertebral e crânio.
B) outra evidência anatômica da evolução são os órgãos vestigiais, que desempenham alguma função em determinada espécie, mas que não apresentam qualquer homologia em outra espécie.
C) os fósseis são vestígios de organismos animal ou vegetal que viveram no passado e se mantiveram preservados até a atualidade, sempre com todo o seu organismo, devido às camadas de sedimento.
D) a fisiologia comparada permitiu o estudo evolutivo de espécies distantes que descendem de ancestrais diversos e que possuem maior semelhança na sua fisioanatomia.
E) no processo de fossilização de vertebrados, o corpo do animal morto é decomposto naturalmente por exposição às intempéries, e o seu esqueleto fica preso em âmbar, uma resina solidificada de plantas.
RESOLUÇÃO:
A alternativa A pode ser uma ferramenta a ser usada para estabelecer relações de parentesco entre diferentes espécies, embora não forneça detalhes como, por exemplo, a bioquímica comparada.
Os órgãos vestigiais são outra grande evidência da evolução; são órgãos sem função em determinada espécie, porém, funcionais em outra, mas, homóloga.
No caso dos fósseis, em muitos casos, quase nada é preservado; em outros, apenas pegadas são preservadas. Logo, quase nunca tem-se o organismo inteiro preservado (isso acontece quando a fossilização ocorre em resinas vegetais como o âmbar ou no gelo).
Espécies distantes que descendem de ancestrais diversos não são próximos evolutivamente.
Resp.: A
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre evidências da evolução, da UFGD 2021
– Questão resolvida discursiva sobre evidências evolutivas, da Unicamp
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